segunda-feira, 16 de maio de 2011

Arte nas ruas

O grafismo é uma das mais antigas manifestações gráficas do homem, valorizado como arte. Na década de 60, com caráter político, foi ressuscitada pelos hippies, que com eles popularizaram slogans como "paz e amor", "faça amor não faça a guerra". Na década de 70, a arte - música, teatros, espetáculos cênicos, dança - deixou os espaços fechados e chegou às ruas das cidades. Nessa onda, o grafismo e as pichações ganharam as ruas brasileiras, seguindo a moda novaiorquina. Verdadeiras imagens tatuadas no corpo das cidades, no início eram consideradas manifestações marginais, mas foram, aos poucos, nutrindo a cultura que os rejeitava. Entre o grafismo e a pichação existem diferenças essenciais. O primeiro surgiu a partir de grupos ligados a arte: poetas, estudantes de arquitetura e de desenhos, dos quais a repressão dos anos 70 tirou o canal de expressão. A simples pichação, por sua vez, é um processo anárquico de criação, onde é mais importante transgredir, do que manifestar um processo criador. Com uma estética que busca o rabisco, o sujo, agride os padrões da cultura, transgredindo o estabelecido, o bem feito. Dando preferência aos lugares sacralizados - igreja, escolas, monumentos públicos -, busca chamar atenção para o autor e/ou para sua mensagem. Seus autores, geralmente, são jovens da periferia das grandes cidades.




Essa foi mais uma postgem nossa.Beijim

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